A maneira como se formou o mundo que hoje nos rodeia não é ainda completamente conhecida. Pensa-se que ouve um Big Bang, uma explosão, e o universo formou-se. Mas será que é mesmo assim? Como podemos saber? O motivo de estarmos aqui ainda hoje é desconhecido… Será que isto é a nossa vida ou apenas um sonho? São estas algumas das reflexões que faço quando estou com a luz apagada, deitado a olhar para o teto do meu quarto, a pensar na vida; por outras palavras, quando estou a tentar dormir.
Tenho apenas 14 anos e já gostaria de poder ter a respostas a todas estas perguntas, perguntas essas que me atormentam todos os dias. O porquê das coisas acontecerem é de facto uma “ciência” desconhecida que um dia gostava de ver explicada. Como podemos explicar que durante o verão tenha estado uma temperatura relativamente baixa para a época e em setembro mais calor do que o normal? Será o aquecimento global uma verdade ou apenas uma das muitas teorias dos cientistas que amanhã poderão estar erradas? Tudo à nossa volta está a mudar a todas as horas, todos os minutos, todos os segundos… O mundo está a mudar e ninguém sabe o dia de amanhã.
A verdade é que não pensamos nisto todo o dia ou até talvez nunca nos tenhamos interrogado sobre este assunto, mas… porque é que estamos aqui? Essa é de facto uma das inúmeras questões à qual espero ter resposta um dia, pois não acho que o mundo vá continuar assim. Muita coisa vai mudar e espero que nessa lista de coisas esteja a mentalidade das pessoas e da sociedade de hoje em dia.
Se há algo no qual penso ainda mais do que no motivo de todos estarmos aqui é o porquê sociedade ser tão materialista, consumista e até preconceituosa. Apesar de saber que também eu, fazendo parte da dita “sociedade”, julgo as pessoas, direta ou indiretamente, isso não muda o facto de cada vez mais existirem pessoas que mudam a sua maneira de ser, o seu “verdadeiro eu” devido aos tão famosos estereótipos que a sociedade impõe. Eu próprio fico a pensar se deveria ser assim ou não, e devo confessar que não é agradável pensar em todos os defeitos que temos e achar que temos de ajustá-los ao que os outros querem, apenas para sermos “perfeitos” aos olhos de outros.
Alexandre Almeida, 9ºC
(Disciplina de Português da Prof.ª Luísa Rebeca Bixirão)