A comunidade escolar da “EBI” ou da “Escola cor-de-rosa”, como muitas vezes é identificada, ou ainda o “Agrupamento de Escolas da Básica Integrada” como tantas vezes também é chamado, já tem um percurso de história pedagógica de quase 30 anos e, por essa razão, consideramos que a sua instituição merece ser identificada na comunidade de forma inequívoca, singular e que faça jus à sua história e ao seu atual projeto educativo. Convém referir que uma parte significativa dos seus professores e assistentes são pessoas que estão na “EBI” desde o seu nascimento, em setembro de 1994.
Por isso, em 2017, iniciou-se um processo interno de reflexão relativamente à alteração do nome deste agrupamento.
Um aspeto interessante sentido (em cada canto da escola, em cada conversa com as pessoas que são a “EBI” desde o seu nascimento, apesar dos anos que já passaram, mas também nas conversas com as instituições locais, nomeadamente com a nossa autarquia) é a marca (vincada) que a sua primeira liderança teve nas pessoas desta escola, mas também no projeto educativo que se desenvolveu naquela altura.
Mais interessante ainda é o facto desta primeira liderança, entre 2005 e 2017, ter estado afastada fisicamente, mas não de coração, da “EBI”.
A sua primeira visita após todos estes anos, em 2017, a convite do atual Diretor, Luís Pacheco, foi um momento marcante para este, pois pôde testemunhar que o tempo parecia não ter passado entre aquelas pessoas… parecia que tinham estado sempre juntas. Como era possível? Desde então, passou a acompanhar o desenvolvimento do atual projeto educativo com o qual, podemos constatar, se identifica e apoia.
Esta constatação foi determinante para todo o restante trabalho que se desenvolveu internamente no agrupamento, envolvendo as “suas pessoas”, até ao momento da sua aprovação pelo Conselho Geral, e consequentes aprovações, de forma unânime, pelo Conselho Municipal de Educação e pelo Executivo da CMS, até à sua aprovação pelo ME.
Estamos a referir-nos à Eng.ª Maria do Carmo Serrote, uma pessoa singular, a quem a sua “EBI” reconhece o valor e mérito da sua ação, pelo empenho e dedicação em prol da educação no concelho de Sesimbra, e uma das principais mentoras para que exista a “EBI da Quinta do Conde”, na Quinta do Conde, passando a constituir-se como nossa patrona, atribuindo o nome ao agrupamento – Agrupamento de Escolas Maria do Carmo Serrote e, por consequência legal, também à sua escola sede – Escola Básica Maria do Carmo Serrote.
O atual mote do Projeto Educativo – “Educar com Afeto, Construindo o Futuro”, com consequências também ao nível das decisões pedagógicas em curso, e que integram o Plano de Ação Estratégica Pedagógica do Agrupamento de hoje, faz notar uma convergência inequívoca testemunhada por quem esteve na EBI na altura e que continua na atualidade, sobre os fundamentos e pressupostos pedagógicos desenvolvidos pela Eng.ª Maria do Carmo Serrote, cujas ideias e decisões se consideram ter sido “muito à frente” no seu tempo de ação e que, em muito, se enquadram nas orientações preconizadas pelos Decreto-Lei n.º 54 e 55 de 2018.